Caso Brayan: colombiano é preso durante investigação do assassinato de menino em Imbé

Agentes cumpriram mandado de busca a apreenderam munições de fuzil e pistola

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Foto: Litoral na Rede.

Agentes da Polícia Civil (PC) prenderam um colombiano em ação decorrente das investigações do assassinato do menino Brayan Vidal Ferreira, de 6 anos, morto durante um ataque a tiros, no início de agosto, em sua casa, em Imbé. Os policiais de Delegacia do município do Litoral Norte, com apoio da Delegacia de Repressão às Criminosas Organizadas (Draco) de Pelotas cumpriram dois mandados de busca e apreensão, nessa quarta-feira (21), na cidade da região Sul do Estado.

De acordo com a PC, o homem de 33 anos foi flagrado com munições de fuzil calibre 7,62 e também munições de pistolas calibres 45 e 9mm.  Houve ainda apreensão de diversos objetos. O delegado Rodrigo Nunes, que está respondendo pela Delegacia de Imbé, informou que os materiais serão submetidos à perícia para contribuir com a investigação do crime que acontece no Litoral Norte.

O homem preso foi encaminhado para o Presídio Regional de Pelotas. A PC não deu mais detalhes sobre o avanço das investigações.

O caso

Brayan foi morto baleado na noite de 7 de agosto em sua casa na Rua Getúlio Vargas, em Imbé, e morreu na manhã seguinte, em Porto Alegre. Criminosos invadiram o imóvel e efetuaram dezenas de disparos. O pai do garoto, o policial militar aposentado Alexandre de Jesus Ferreira, também foi ferido com um tiro no braço.

A investigação inicial apurou que o alvo dos assassinos era um colombiano, companheiro da neta do PM, que estava na residência. A PC também apurou que o ataque em Imbé tem relação com outro crime que aconteceu dias antes na Estrada do Mar, em Capão da Canoa, quando outro colombiano, Carlos Orlando Segura Murillo, 30 anos, foi morto a tiros.

Operação

No dia 10 de agosto, a PC e a Brigada Militar deflagraram uma operação para cumprir 14 mandados de busca a apreensão referente a investigação do caso. As ações foram em Imbé, Tramandaí, Capão da Canoa e Campo Bom.

Naquele dia, o titular da Delegacia de Polícia de Imbé, delegado Antônio Carlos Ractz Jr., informou que houve um desentendimento entre o grupo de estrangeiros que atua com empréstimos a juros abusivos, o que motivou os crimes. “Se dedicam aqui no Litoral Norte, assim como em outras regiões do Estado, à agiotagem. Eles integram uma organização criminosa, onde emprestam dinheiro a juros abusivos e, para essa cobrança, se valem da extorsão. Houve um desacerto entre eles e, isso tudo, partindo com ligação direta da Colômbia, porque aqui no nosso país, eles lavam dinheiro”, apontou na ocasião.

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