As primeiras propostas enviadas pelo prefeito de Capão da Canoa, Amauri Magnus Germano, à Câmara Municipal foram rejeitados pela maioria dos vereadores do município em sessão extraordinária realizada na tarde dessa terça-feira. A derrota do governo foi em projetos de lei que previam a contratação emergencial de servidores para áreas como saúde e assistência social e reajuste do auxílio moradia para profissionais do Programa Mais Médicos.
A sessão que durou menos de uma hora, teve quase 30 minutos de interrupção, depois que o vereador Ronaldo Tita (PPS) passou mal e precisou ser socorrido por uma ambulância. Ele acabou não participando da votação. A votação ocorreu em bloco e todos os projetos foram rejeitados por um placar de seis votos a três.
Os projetos de lei do poder executivo previam contratações emergenciais, por tempo determinado, de cinco recepcionistas para postos de saúde do município, de seis auxiliares de fiscais para a Secretaria do Turismo e de nove funcionários para atender 20 crianças e adolescentes, entre eles cinco bebês, em situação de vulnerabilidade que estão na Casa de Acolhimento do Município.
A Prefeitura de Capão da Canoa também pretendia criar dois cargos de assessoria jurídica para a Casa da Cidadania, contratando advogados que atuariam em processos de usocapião e no PROCON. Outro texto rejeitado previa o aumento de R$ 1 mil para R$ 1,8 mil do auxílio moradia para os profissionais do Programa Mais Médicos que atuam em Capão da Canoa.
Veja como votaram os vereadores
Contra os projetos:
Atilar Jr (PDT)
Otávio Teixeira (PSDB)
Professora Lavina (PDT)
Nene do Krep (PSB)
Santana do Gás (PSB)
Flávio Lara (PSB)
A favor dos projetos:
Adelar Duarte (PMDB)
Juliana Martin (PMDB)
Itamar Parque Antártica (PTB)