
Além de milhões de pessoas, a temporada de verão – e em especial as festas de fim de ano – traz ao Litoral Norte do Rio Grande do Sul uma quantidade cada vez maior de veículos. E, com eles, o número de ocorrências no trânsito também aumenta consideravelmente.
Não bastasse o trabalho diário de combate à criminalidade, policiais militares precisam lidar também com casos de imprudência e desobediência às leis de trânsito cometidos por motoristas que trafegam por ruas, avenidas e rodovias da região.
No último final de semana, a Brigada Militar (BM) realizou, em municípios como Imbé, Tramandaí e Capão da Canoa, uma série de ações de recolhimento de veículos estacionados em locais proibidos.
Em Imbé, por exemplo, mais de 10 carros estacionados irregularmente no canteiro central da Avenida Santa Rosa, próximo à beira-mar, foram guinchados na tarde de sexta-feira (03), quando o movimento na cidade era intenso – e as vagas para estacionar, escassas.
Comandante da Brigada Militar de Tramandaí e Imbé, o capitão João Cesar Verde Selva ressalta que situações como essa se agravam durante a época de veraneio, quando as cidades ficam mais cheias.
“Isso gerou uma série de situações que precisaram ser equalizadas para que não houvesse prejuízo à manutenção da ordem pública”, explica Selva. “Passadas as festas de fim de ano, com a rotina mais próxima à normalidade, as ações de trânsito seguirão ocorrendo normalmente”, complementa.
O comandante afirma que o guinchamento de veículos, quando realizado, tem como objetivo melhorar a circulação das pessoas e a fluidez do trânsito.
“Veículo mal estacionado aumenta as chances de atropelamento ou de colisão. Além disso, o CTB [Código de Trânsito Brasileiro] não permite estacionamento em canteiros ou sobre a via em área não sinalizada”, pontua o capitão Selva.
Além de estacionamento em local proibido, a Brigada Militar também tem autuado um grande número de veículos com características modificadas – especialmente motocicletas. Para Selva, a organização de um trânsito mais seguro para todos passa essencialmente pela educação para o trânsito.
“É cada vez mais necessário que as pessoas se conscientizem de que são parte do sistema de trânsito. Não adianta a gente multar se a pessoa não tomar consciência dos seus atos”, finaliza Selva.