A esquina da ERS-786 com a Avenida Albatroz está tomada de lixo, materiais que foram deixados por indígenas que deixaram o local no último domingo (06), após o término da temporada do verão. A Prefeitura de Imbé informou nesta quarta-feira (09), que executará a limpeza da área cedida pelo município para receber entre os meses de dezembro e março, os acampamentos indígenas.
Os lixos deixados para trás, conforme a prefeitura, ocorrem em todas as temporadas e neste sentido, haverá ações do poder executivo que promete buscar soluções definitivas para que problema não se repita. “Fica tudo cheio de lixo e materiais expostos que podem oferecer riscos às pessoas, sem contar no transtorno aos moradores do entorno”, lamenta Ique
O problema, segundo o prefeito, é que todo ano o cenário se repete: os indígenas retornam para suas cidades e deixam suja a área que utilizaram. “Fica tudo cheio de lixo e materiais expostos que podem oferecer riscos às pessoas, sem contar no transtorno aos moradores do entorno”, desabafou o prefeito Ique Vedovato.
Entulhos, como móveis velhos, madeiras, colchões e telhas quebradas, estão entre os materiais abandonados no local. De acordo com a prefeitura, o lixo além de oferecer risco à população do entorno, também poluem visualmente a entrada da cidade.
Ique afirmou que o município presta uma assistência social aos indígenas que saem de suas cidades de origem e acampam naquele local durante a temporada de verão. “Nós disponibilizamos nossa estrutura de governo para auxiliá-los, colocamos rede de luz, água e banheiros, promovemos ações de saúde e até mesmo transporte, cumprindo muito mais do que aquilo que seria o mínimo”, explicou o prefeito que determinou a limpeza da área, que deverá ser executada nos próximos dias.
Ação
O prefeito disse que buscará uma solução definitiva para o caso junto aos órgãos responsáveis, inclusive acionando a Fundação Nacional do Índio (Funai). “Nós não somos contra a presença dos índios, pelo contrário, nós entendemos as razões que os trazem aqui todo ano e procuramos recebê-los da melhor forma possível”, relatou.
Ique afirmou que é preciso encontrar um ponto de equilíbrio através de uma solução definitiva que contemple todas as partes. “O que não pode é a prefeitura ter que arcar sozinha com o custeio desse serviço, deslocando suas máquinas e o material humano para recolher uma pilha de lixo que eles acumulam durante os meses que ficam aqui”, finalizou o prefeito.
