Após mais de 700 operações, morre Sherlock, cão da Polícia Civil do RS

Pastor alemão atuou por quase 10 anos no Denarc e se tornou referência no combate ao tráfico de drogas

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Cão Sherlock participou de mais de 700 operações e de atividades educativas na Polícia Civil do RS. Foto: PCRS

Um dos cães policiais mais conhecidos e respeitados da Polícia Civil do Rio Grande do Sul morreu após quase uma década de serviços prestados à corporação. Sherlock, que atuava no canil do Departamento Estadual de Investigações do Narcotráfico (Denarc), participou de mais de 760 operações e deixou um legado marcante no combate ao tráfico e em ações de proximidade com a comunidade.

Nascido em 20 de dezembro de 2011, Sherlock foi adotado em Garibaldi e passou a integrar oficialmente a equipe de cães do Denarc em maio de 2017. Desde então, tornou-se peça importante em operações estratégicas que resultaram na apreensão de drogas em diversas cidades gaúchas, inclusive no Litoral Norte. Sua inteligência e disciplina chamavam atenção tanto dos policiais quanto da população.

Além do trabalho operacional, Sherlock também teve papel relevante em atividades educativas e de integração social. O cão participava de eventos e apresentações, onde demonstrava suas habilidades e ajudava a aproximar a Polícia Civil da comunidade, sobretudo de crianças e jovens. Uma delas ocorreu em 2019, na beira da praia, em Tramandaí.

Em nota, a corporação destacou o profissionalismo e a importância do animal ao longo de sua trajetória, ressaltando sua lealdade, coragem e contribuição ao serviço público.

“A Polícia Civil do Rio Grande do Sul expressa seu profundo agradecimento e reconhecimento por todos os anos de dedicação de Sherlock e presta solidariedade aos policiais e cuidadores que conviveram com ele diariamente no canil do Denarc. Descansa em paz, Sherlock! Sua missão foi cumprida com honra”, disse a PC.

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