
Foi retomado na manhã desta sexta-feira (05) o julgamento da mãe e da madrasta acusadas de matar o menino Miguel dos Santos Rodrigues, de sete anos, em 2021. Os trabalhos são conduzidos pelo juiz Gilberto Pinto da Fontoura e ocorrem no salão do Júri no Foro da Comarca de Tramandaí.
No primeiro dia, foram ouvidos o delegado Antônio Carlos Ractz Jr., que conduziu as investigações pela Polícia Civil (PC), e os policiais Jeferson Segatto e Ícaro Ben-Hur dos Santos Pereira, da Brigada Militar (BM), que atenderam o caso na noite de 29 de julho de 2021.
Pelo lado das defesas, foram ouvidas as proprietárias das duas pousadas onde Miguel, a mãe e a madrasta dele viveram em Imbé, além de outro policial militar. Outras testemunhas que haviam sido arroladas acabaram sendo dispensadas.
No fim da tarde, Yasmin respondeu as perguntas feitas pela sua defesa e recusou-se a ser questionada pela promotoria e pela defesa de Bruna. Já Bruna, que falou em seguida, respondeu a todos as perguntas formuladas e não aceitou ser questionada pelos advogados de Yasmin.
A retomada é com a fase de debates, ocasião para que defesas e acusação apresentem aos jurados seus argumentos. O tempo disponível nessa etapa é de até cinco horas. Começa com a acusação, a cargo do Ministério Público (MP), que terá 2h30.
As defesas das rés vêm a seguir, dividindo outras duas 2h30. Depois, caso desejem, as partes podem avançar para a réplica e a tréplica. Nesse caso, terão disponíveis mais duas horas cada.
Por fim, os jurados se retiram do salão para votar sobre o caso, respondendo a questionamentos sobre uma série de quesitos relacionados aos crimes e definindo se Yasmin e Bruna são culpadas ou inocentes. Depois disso, o juiz do caso apresenta sua sentença, fixando a pena que deve ser cumprida por ambas – o que deve ocorrer no início da noite.