Agricultor sofre ataque de puma no interior de Maquiné

Cão que estava com a vítima avançou no animal silvestre interrompendo o ataque

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Ele estava tocando o gado no campo quando ocorreu o incidente que seria como um puma. Foto: reprodução

Um agricultor sofreu um ataque de um animal silvestre, neste domingo (04), na localidade Pedra de Amolar, na Barra do Ouro, em Maquiné. Ele estava tocando o gado no campo quando ocorreu o incidente que seria como um puma. As informações foram confirmadas ao portal Litoral na Rede pelo prefeito de Maquiné, Luciano Alves.

Darci Pelisser sofreu ferimentos em diversas parte do corpo. Conforme o prefeito, ele foi atendido inicialmente no posto de saúde de Maquiné e depois encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento de Osório. À noite, o agricultor já havia sido liberado e retornado para sua residência.

O prefeito informou que conversou com o filho do morador de Maquiné. Conforme Luciano Alves, um cachorro que estava junto latiu perto de uma espécie de toca, quando o agricultor se aproximou e sofreu o ataque. “A sorte foi que o cachorro que estava junto avançou, enfrentou e o animal retornou para dentro da toca, que era tipo uma grutinha de pedra”, informou.

Conforme o prefeito, que é técnico agrícola, não há históricos de ataques de pumas em Maquiné. Apesar de haver relatos da presença de animais dessa espécie no interior do município do Litoral Norte.

A comandante da companhia do 1º Batalhão Ambiental, que atua em todo o Litoral Note, capitã Morgana Pereira, também informou não ser algo comum. Segundo a oficial, policiais farão fiscalização no local. “Eu acionei a SEMA [Secretaria do Meio Ambiente] e órgãos técnicos para analisar depois a lesão. E amanhã [segunda-feira], os policiais irão em campo procurar esse animal”, disse ao portal Litoral na Rede.

A espécie

De acordo com o portal Fauna Digital da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), o puma concolor ou leão-baio é o segundo maior felino do continente americano e pesa aproximadamente 70 quilos. No RS, costuma ser encontrado na parte Norte do Estado, nos biomas Mata Atlântica e Pampa.

“Predador de topo de cadeia tendo como dieta roedores, lebres , tatus, veados, capivaras, aves, lagartos e até mesmo serpentes. A fragmentação do seu habitat e consequentemente a caça são as principais ameaças a espécie. Tendo em vista que, com menor território para a caça, esses animais podem recorrer a predação de animais de criação como gado e ovelhas”, informou o portal Fauna Digital.

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