Uma adolescente de 15 anos foi apreendida após esquentar óleo de cozinha e jogá-lo contra a mãe, a irmã de quatro anos e o padrasto. O caso ocorreu na noite dessa terça-feira (19) na Rua Mário Quintana, no bairro Nova Nordeste, em Imbé.
Agentes da Guarda Municipal foram chamados ao local por volta das 22h30. No endereço, eles encontraram a mãe da menor com diversas queimaduras pelo corpo. A menina, que não estava no local, acabou sendo encontrada pelos agentes municipais na ERS-786, a cerca de 300 metros da residência da família. Ela também apresentava queimaduras no braço direito.
Segundo os relatos colhidos no local, a adolescente teria aquecido óleo de cozinha e, em seguida, arremessado o produto contra os familiares, que estavam em um sofá do imóvel assistindo TV. O padrasto, um dos atingidos pelo óleo quente, também teria sofrido golpes de faca desferidos pela enteada.
A mãe da adolescente, de 36 anos, foi levada ao Hospital de Tramandaí. Segundo informações atualizadas na madrugada, ela teve 90% do corpo queimado e precisou ser entubada. O estado de saúde dela é considerado grave.
A irmã de 4 anos também foi transferida para o mesmo hospital devido às lesões causadas pelo óleo quente. Já o padrasto da adolescente, que também tem 36 anos, sofreu duas perfurações no tórax e no abdômen, além de um corte na região da córnea, e foi encaminhado inicialmente ao Pronto Atendimento de Imbé, mas precisou ser transferido para Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre. Não há informações atualizadas sobre o estado de saúde de ambos.
A Brigada Militar (BM) foi acionada. O Conselho Tutelar também esteve no local para acompanhar a situação de outros menores que estavam na casa, mas que não teriam sofrido ferimentos. Segundo informações, tratam-se de um bebê de 10 meses e duas crianças de sete e 11 anos.
A Polícia Civil (PC) abriu investigação para apurar as motivações do ataque. Uma equipe do Instituto-Geral de Perícias (IGP) também esteve no endereço para fazer levantamento técnico. A menor foi apresentada na Delegacia de Polícia de Pronto Atendimento (DPPA), onde foi registrado o ato infracional.
