Acusado de duplo homicídio em Balneário Pinhal é condenado a 26 anos de prisão

Crime aconteceu em 2023; dois homens foram mortos a facadas após discussão em uma lancheria

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Fórum da Comarca de Tramandaí. Foto: Rafael Ribeiro / Litoral na Rede / Arquivo

O Tribunal do Júri condenou o homem acusado de matar duas pessoas com golpes de faca após uma discussão em Balneário Pinhal. O julgamento foi realizado nesta quinta-feira (07) no Foro da Comarca de Tramandaí.

O júri foi presidido pelo juiz Gilberto Pinto da Fontoura, da 1ª Vara Criminal da Comarca de Tramandaí. Após a decisão dos jurados, o magistrado estabeleceu pena de 26 anos de reclusão ao réu Aloadir Cavalheiro Maidana por dois homicídios qualificados. A sentença foi proferida já durante a noite.

O acusado estava detido desde 22 de junho de 2023, quando foi preso em flagrante pela Brigada Militar, logo depois do duplo homicídio. As vítimas Rogério Machado da Silveira e Fernando Fernandes foram mortas com golpes de faca após uma discussão com o autor em uma lancheria localizada na Avenida Castelo Branco, no Centro de Balneário Pinhal.

A investigação da Polícia Civil ouviu testemunhas e analisou imagens de câmeras de monitoramento das vias públicas do município. O inquérito com o indiciamento do autor foi remetido no mês seguinte ao Poder Judiciário.

No julgamento, os advogados do réu alegaram que ele agiu em legítima defesa, mas os jurados acataram integralmente a acusação do Ministério Público. “Os jurados reconheceram na íntegra a tese acusatória, de modo que o condenaram pela prática dos crimes, afastando a tese da defesa de legítima defesa”, disse o promotor de Justiça André Luiz Tarouco à reportagem do portal Litoral na Rede.

“Se tratou de um crime motivado por algo fútil, que não justificava em nenhum momento a conduta criminosa praticada pelo réu, o qual a partir de agora vai começar efetivamente a cumprir a condenação. É uma resposta satisfatória dada pela sociedade a qual restabelece a ordem e faz a justiça no caso concreto, justamente para que fatos dessa gravidade e dessa natureza não passem impunes”, avaliou o promotor.

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