Simulador ajuda eleitor a treinar voto na urna eletrônica

Ferramenta desenvolvida pelo TSE esclarece sobre ordem de votação, funcionamento da urna e mais; clique e faça o treinamento

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Foto: Reprodução / TSE

Faltam oito dias para as Eleições 2022. No próximo domingo, dia 02 de outubro, brasileiros e brasileiras vão às urnas para votar em deputado estadual, deputado federal, senador, governador e presidente da República.

A urna eletrônica, aliás, é a ferramenta por meio da qual os eleitores brasileiros escolherão seus representantes para os próximos anos. E estar familiarizada a ela é fundamental para garantir uma votação rápida e tranquila.

Pensando nisso, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disponibiliza o simulador de votação na urna eletrônica. O dispositivo virtual permite que eleitores podem treinar como irão votar no dia do pleito como se estivesse diante de uma urna. E tudo de forma rápida, didática e divertida.

Para acessá-lo, basta clicar aqui.

O simulador existe desde as Eleições 2014 e ajuda, inclusive, reduzir o tempo para votar, evitando longas filas nas seções eleitorais. Isso porque o treino na urna virtual permite maior compreensão, por exemplo, da ordem de escolha dos candidatos durante a votação, com todos os botões e sons característicos do equipamento convencional.

O primeiro cargo a ser preenchido na urna é de deputado federal (com quatro dígitos). Em seguida, o eleitor deve escolher seu candidato a deputado estadual (com cinco dígitos). Depois, o voto é para senador (com três dígitos), para governador (dois dígitos) e, por último, para presidente da República (com dois dígitos).

Candidatos fictícios

No simulador do TSE, os candidatos são todos fictícios, assim como os partidos. As opções são: Partido dos Esportes, Partido dos Ritmos Musicais, Partido das Profissões, Partido das Festas Populares e Partido do Folclore.

Assim como na votação que acontece em outubro (primeiro turno dia 2 de outubro e eventual segundo turno no dia 30 de outubro), esse ano o simulador traz novidades em termos de acessibilidade, como inclusão da intérprete de Libras e de tempo de espera de um segundo para a conferência do voto; e de confirmação adicional para o voto de legenda. Além disso, a ferramenta teve uma atualização dos áudios para pessoas com deficiência visual.

Como treinar

O simulador é intuitivo e basta entrar na página seguindo as orientações que surgem na tela para começar a votar. Primeiro é preciso escolher se você quer votar no primeiro turno ou no segundo turno.

Ao escolher, por exemplo, o Partido do Folclore, surgem os candidatos Lobisomem, Cuca, Negrinho do Pastoreio ou Mapinguari. Aí é só digitar o número da candidata ou candidato escolhido. Caso tenha errado a digitação, é possível apertar a tecla “corrige” para reiniciar.

Se estiver tudo certo, basta apertar o botão “confirma”. Após concluir a votação de todos os cargos, aparece a palavra FIM e o famoso barulhinho da urna eletrônica: pililili.

No fim da votação, ou a qualquer momento, o eleitor poderá retornar à página inicial, escolher o turno e reiniciar a votação (basta clicar no link “nova simulação”) para treinar mais vezes. Devido ao caráter didático, caso o usuário realize um procedimento incorreto durante a votação, o simulador apresentará uma mensagem explicativa, e a tela será bloqueada até que ele clique na mensagem apresentada.

Respeito ao tempo de cada eleitor

A proposta do TSE é fornecer ao eleitor uma experiência de estar diante da urna eletrônica como no dia da eleição, mas respeitando o seu ritmo e permitindo que repita várias vezes o voto, que explore as possibilidades de voto em um candidato, de voto branco, de voto nulo, de voto de legenda e que corrija seu voto quantas vezes forem necessárias.

No caso, o voto de legenda é aquele modelo em que o eleitor digita na urna apenas os dois números que identificam o partido, não manifestando sua vontade por um candidato específico, mas por qualquer dos candidatos do partido em que tenha votado.

Nenhuma vinculação com as eleições

O simulador de urna eletrônica do TSE não tem qualquer relação com o pleito real. Prova disso é que não é necessário inserir nenhum dado para acessar o sistema, como número do título de eleitor ou do CPF, por exemplo. Também não são utilizados nomes de candidatos, partidos ou números de legendas reais na aplicação, para não gerar nenhum tipo de confusão aos eleitores.

A Justiça Eleitoral não armazena os dados inseridos na ferramenta, que não tem caráter competitivo, ou seja, é impossível saber qual dos candidatos fictícios recebeu mais votos. O simulador pode ser usado quantas vezes o eleitor quiser e ficará disponível, inclusive, fora do período eleitoral, que se encerra em 30/10/2022, data do segundo turno das eleições.

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