
A Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS) considera equivocada a decisão do governo do Rio Grande do Sul que retirou a obrigatoriedade do uso de máscaras para crianças de 6 a 11 anos. O anúncio da mudança nos protocolos foi realizado no último sábado (26) pelo governador Eduardo Leite.
“O receio é que o afrouxamento seja percebido pela população como um desestímulo aos cuidados ainda necessários, entre eles a manutenção do uso de máscaras. Além disso, pode prejudicar os números da vacinação infantil que já estão abaixo do esperado.”, diz a SPRS.
A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial do Estado na noite de sábado. Com isso, o uso de máscaras por crianças passa a ser apenas recomendado.
Leia a nota da Sociedade de Pediatria
“A Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul (SPRS) manifesta preocupação com a medida do Governo do Estado que determinou que o uso de máscara de proteção individual para crianças menores de 12 anos de idade deixou de ser considerado protocolo obrigatório pelo Sistema 3AS de Monitoramento.
O receio é que o afrouxamento seja percebido pela população como um desestímulo aos cuidados ainda necessários, entre eles a manutenção do uso de máscaras. Além disso, pode prejudicar os números da vacinação infantil que já estão abaixo do esperado.
A entidade vê como equivocada a medida, por conta do elevado número de casos de COVID-19 ainda registrado. O receio é que o afrouxamento seja percebido pela população como um desestímulo aos cuidados ainda necessários, entre eles a manutenção do uso de máscaras. Além disso, pode prejudicar os números da vacinação infantil que já estão abaixo do esperado.
A medida foi publicada em decreto 56.403, em edição extra do Diário Oficial do Rio Grande do Sul, em plena noite deste sábado de Carnaval (26/02). A medida informa que para crianças entre seis e 11 anos, a máscara passa a ser protocolo recomendado.”